A empresa de biotecnologia Bioglow criou uma planta que brilha no escuro que poderá substituir a iluminação pública.
As plantas brilhantes poderão ser aplicadas ao longo de estradas, aumentando a visibilidade e a segurança rodoviária; em campos de golfe ou em casa, como luz de presença.
As plantas foram inventadas pelo biólogo molecular Dr. Alex Kritchévski, cuja pesquisa se concentrou em bactérias marinhas bioluminescentes e biologia molecular de plantas – a combinação perfeita para criar as “primeiras plantas que produzem luz“.
Embora as plantas não consigam, por enquanto, iluminar uma sala, esta tecnologia continua a evoluir. A Bioglow desenvolveu um leilão com as primeiras plantas, que foi extremamente bem aceite pelo público, em que cada planta foi vendida por cerca de 800 dólares.
Essa planta (Nicotiana alatade) denominada “Starlight Avatar“, pode brilhar dentro de casa até três meses. Neste momento estão a desenvolver a segunda geração de plantas brilhantes, que, segundo os especialistas, brilharão ainda mais.
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O objetivo da Bioglow é oferecer uma alternativa sustentável para fontes tradicionais de consumo de energia elétrica para produzir luz.
Segundo Kritchévski, “a longo prazo veremos plantas brilhantes em design de iluminação, por exemplo arquitetura paisagista, assim como transportes, delimitando estradas e auto-estradas com luz natural sem utilizar eletricidade. Temos também a capacidade de fazer plantas que brilhem em resposta a estímulos ambientais, tornando-as sensores ambientais e agrícolas“.
As plantas foram geneticamente modificadas, ou seja, foi introduzido DNA de bactérias marinhas que brilham na informação genética de uma planta normal. Deste modo, as plantas são capazes de produzir luz por si próprias, semelhante à luz emitida por pirilampos, sem utilização de luz ultravioleta ou de químicos.
A pesquisa de Kritchévski sobre as plantas bioluminescentes foi publicado na revista científica PLoS One.
POR: Fª JAQUELINE
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