quarta-feira, 27 de maio de 2015

 Fossa Séptica seu funcionamento e as vantagens decorrentes


fossa séptica  é uma unidade que trata, a nível primário, os esgotos domiciliares. Nela, é feita a divisão físico-química da matéria sólida presente no esgoto. É encontrada principalmente, como destino de efluentes domésticos em residências da zona rural.
Funciona como um grande benefício no saneamento básico, por colaborar com a prevenção de doenças originadas pela falta de cuidados básicos com a higiene. Geralmente, utilizada em domicílios nos quais não há um serviço de tratamento de esgoto.

Partes de uma fossa séptica:

  • Câmara de decantação: Local onde se realiza o processo de decantação da matéria suspensa no material despejado;
  • Câmara de digestão: Neste compartimento ocorre o acúmulo e a quebra da matéria decantada;
  • Câmara de escuma: Espaço reservado para a parte da matéria que não decantou na primeira parte do processo;
  • Despejos: Material líquido depositado das instalações domésticas, às quais a fossa séptica presta assistência sanitária, com exceção da água de chuvas.
  • Lodo digerido: Semilíquido, produto da digestão do material decantado na fossa.
 Objetivo:
  • Impedir perigo de contaminação de Fontes responsáveis por abastecimento de domicílio.
  • Impedir alteração das condições de vida dos ecossistemas aquáticos em suas proximidades.
  • Impedir poluição de águas subterrâneas que sirvam tanto para abastecimento direto de seres humanos quanto em outras modalidades como irrigação de plantações, bebida para animais dentre outras.

Funcionamento

O processo de funcionamento das fossas sépticas inicia com a retenção do esgoto que fica detido na fossa durante um período 24 horas, aproximadamente. Simultaneamente, acontece uma sedimentação do material sólido presente no esgoto. Esse se deposita no fundo da fossa, formando um semilíquido, denominado lodo, enquanto a outra parte, constituída basicamente por graxas, óleos e outros materiais fluidos, mantem-se emersa. Esse composto é chamado escuma.
Seguindo a essa etapa, apresenta-se a de digestão anaeróbia do lodo, que consiste num ataque forte de bactérias anaeróbicas ao lodo, anulando parcial ou totalmente a ação das substâncias voláteis e dos microrganismos patogênicos.
Com isso, ocorre grande redução de sólidos, líquidos e estabilização dos gases, o que permite que seus efluentes líquidos sejam dispostos com maior segurança para o meio ambiente.
 Por: Kerolly Lopes

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