quarta-feira, 27 de maio de 2015

A planta que brilha no escuro

A empresa de biotecnologia Bioglow criou uma planta que brilha no escuro que poderá substituir a iluminação pública.
As plantas brilhantes poderão ser aplicadas ao longo de estradas, aumentando a visibilidade e a segurança rodoviária; em campos de golfe ou em casa, como luz de presença.
Dan Saunders planta candeeiro bioluminescencia
As plantas foram inventadas pelo biólogo molecular Dr. Alex Kritchévski, cuja pesquisa se ​​concentrou em bactérias marinhas bioluminescentes e biologia molecular de plantas – a combinação perfeita para criar as “primeiras plantas que produzem luz“.
planta que brilha no escuro geneticamente modificada
Embora as plantas não consigam, por enquanto, iluminar uma sala, esta tecnologia continua a evoluir. A Bioglow desenvolveu um leilão com as primeiras plantas,  que foi extremamente bem aceite pelo público, em que cada planta foi vendida por cerca de 800 dólares.
Essa planta (Nicotiana alatade) denominada “Starlight Avatar“, pode brilhar dentro de casa até três meses. Neste momento estão a desenvolver a segunda geração de plantas brilhantes, que, segundo os especialistas, brilharão ainda mais.

Descobre o fenómeno incrílvel do mar que brilha quando uma onda rebenta.

O objetivo da Bioglow é oferecer uma alternativa sustentável para fontes tradicionais de consumo de energia elétrica para produzir luz.
Segundo Kritchévski, “a longo prazo veremos plantas brilhantes em design de iluminação, por exemplo arquitetura paisagista, assim como transportes, delimitando estradas e auto-estradas com luz natural sem utilizar eletricidade. Temos também a capacidade de fazer plantas que brilhem em resposta a estímulos ambientais, tornando-as sensores ambientais e agrícolas“.
Bioglow planta brilha no escuro
As plantas foram geneticamente modificadas, ou seja, foi introduzido DNA de bactérias marinhas que brilham na informação genética de uma planta normal. Deste modo, as plantas são capazes de produzir luz por si próprias, semelhante à luz emitida por pirilampos, sem utilização de luz ultravioleta ou de químicos.
A pesquisa de Kritchévski sobre as plantas bioluminescentes foi publicado na revista científica PLoS One.
POR: Fª JAQUELINE

 Fossa Séptica seu funcionamento e as vantagens decorrentes


fossa séptica  é uma unidade que trata, a nível primário, os esgotos domiciliares. Nela, é feita a divisão físico-química da matéria sólida presente no esgoto. É encontrada principalmente, como destino de efluentes domésticos em residências da zona rural.
Funciona como um grande benefício no saneamento básico, por colaborar com a prevenção de doenças originadas pela falta de cuidados básicos com a higiene. Geralmente, utilizada em domicílios nos quais não há um serviço de tratamento de esgoto.

Partes de uma fossa séptica:

  • Câmara de decantação: Local onde se realiza o processo de decantação da matéria suspensa no material despejado;
  • Câmara de digestão: Neste compartimento ocorre o acúmulo e a quebra da matéria decantada;
  • Câmara de escuma: Espaço reservado para a parte da matéria que não decantou na primeira parte do processo;
  • Despejos: Material líquido depositado das instalações domésticas, às quais a fossa séptica presta assistência sanitária, com exceção da água de chuvas.
  • Lodo digerido: Semilíquido, produto da digestão do material decantado na fossa.
 Objetivo:
  • Impedir perigo de contaminação de Fontes responsáveis por abastecimento de domicílio.
  • Impedir alteração das condições de vida dos ecossistemas aquáticos em suas proximidades.
  • Impedir poluição de águas subterrâneas que sirvam tanto para abastecimento direto de seres humanos quanto em outras modalidades como irrigação de plantações, bebida para animais dentre outras.

Funcionamento

O processo de funcionamento das fossas sépticas inicia com a retenção do esgoto que fica detido na fossa durante um período 24 horas, aproximadamente. Simultaneamente, acontece uma sedimentação do material sólido presente no esgoto. Esse se deposita no fundo da fossa, formando um semilíquido, denominado lodo, enquanto a outra parte, constituída basicamente por graxas, óleos e outros materiais fluidos, mantem-se emersa. Esse composto é chamado escuma.
Seguindo a essa etapa, apresenta-se a de digestão anaeróbia do lodo, que consiste num ataque forte de bactérias anaeróbicas ao lodo, anulando parcial ou totalmente a ação das substâncias voláteis e dos microrganismos patogênicos.
Com isso, ocorre grande redução de sólidos, líquidos e estabilização dos gases, o que permite que seus efluentes líquidos sejam dispostos com maior segurança para o meio ambiente.
 Por: Kerolly Lopes

COMO PLANTAR TOMATE

Tomates
Tomates - imagem original: The Ewan - 
O tomate (Solanum lycopersicum, anteriormente denominado Lycopersicum esculentum) é um dos frutos mais cultivados do mundo, havendo milhares de cultivares que variam na forma, tamanho, cor e sabor.
Cultivado nos Andes, na América Central e no México muito antes das viagens marítimas europeias, o tomateiro foi introduzido na Europa no século XVI, sendo primeiramente cultivado como planta ornamental nos jardins, pois foi inicialmente considerado inadequado para o consumo, visto que é uma planta da família da mortal beladona (Atropa belladonna), a família das solanáceas, que também inclui outras plantas tóxicas. De fato, as folhas e os caules do tomateiro contêm os alcaloides tóxicos tomatina e solanina, e até mesmo os frutos imaturos contêm estas substâncias, porém em pequenas quantidades, de forma que o consumo de tomates verdes geralmente não causa intoxicação, embora isto possa ocorrer caso sejam consumidos em grandes quantidades. Além disso, há alguns estudos que sugerem que o consumo moderado de tomatina traz benefícios para a saúde. Quando o tomate amadurece completamente, estes alcaloides normalmente desaparecem.
Os tomates cultivados atualmente variam bastante no tamanho, indo dos pequenos tomberries, com cerca de 5 mm de diâmetro, a grandes tomates com mais de 10 cm de diâmetro. Também variam muito na forma, indo de tomates arredondados e lisos a tomates ovalados, oblongos, angulosos, tomates com formato de pera e tomates ocos que lembram um pimentão ou pimento. Quanto a cor, os tomates geralmente são vermelhos quando maduros, mas há cultivares amarelos, laranja, rosados, brancos, creme, roxos e tomates que permanecem verdes quando maduros, além de haver tomates bicolores rajados.
A principal característica que varia nos tomateiros é o hábito de crescimento, sendo que uma parte dos cultivares tem hábito determinado, formando moitas e produzindo todos os frutos em um curto período de tempo, e outra parte dos cultivares têm um hábito indeterminado, com ramos que continuam crescendo por vários metros, que necessitam de tutoramento e que continuam produzindo frutos enquanto a planta cresce (o maior tomateiro que se tem registro alcançou quase 20 m de comprimento). Além destes dois hábitos principais, há também cultivares com um hábito intermediário, crescendo mais que os tomateiros de hábito determinado, e assim necessitam tutoramento, mas que apresentam um crescendo limitado. Outro tipo são os cultivares anões, que podem ser considerados como sendo do tipo determinado, mas que têm a distinção de serem plantas bastante pequenas.
Tomateiros cultivados em sacos plásticos
Tomateiros cultivados em sacos plásticos - imagem original: Abd Gani Atan - 

Clima

Os tomateiros são cultivados no mundo todo, mas não suportam extremos de temperatura, ou seja, não crescem bem nem em baixas temperaturas (temperaturas diurnas abaixo de 16°C), que prejudicam o crescimento da planta e diminuem a taxa de germinação das sementes, nem em altas temperaturas (acima de 27°C), que podem prejudicar a formação dos frutos. Geralmente o tomateiro cresce melhor com temperaturas diurnas entre 20°C e 26°C, com uma variação de temperatura entre o dia e a noite. Em regiões sujeitas a geadas e a baixas temperaturas, os tomateiros costumam ser cultivados dentro de estufas.
Quanto à umidade do ar, os tomateiros são sujeitos a menos doenças quando cultivados sob uma condição de baixa umidade do ar. Alta umidade do ar favorece o surgimento de doenças e pragas nas plantações de tomate.
Estufa com tomateiros
Tomates cultivados em uma estufa - imagem original: Thomas Bresson - 

Luminosidade

Os tomateiros geralmente crescem e produzem melhor em condições de alta luminosidade, com sol direto pelo menos algumas horas por dia.

Solo

O tomateiro é tolerante quanto ao tipo de solo, devendo-se apenas evitar solos argilosos com tendência ao encharcamento.
Os melhores resultados são obtidos em um solo bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica, com pH entre 5,5 e 7.
Atualmente o tomateiro é também muito cultivado em estufas sem o uso de solo natural. Por exemplo, é cultivado com o uso de solos artificiais, sistemas hidropônicos e sistemas aeropônicos.
Tomateiro em um balde
Tomateiro cultivado em um balde plástico - imagem original: inspector_81 - 

Irrigação

Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, mas sem que permaneça encharcado.
Mudas de tomateiro
Mudas de tomate - imagem original: Glenn - 

Plantio

As sementes de tomate podem ser semeadas diretamente no local definitivo ou em sementeiras, copos ou saquinhos de plástico ou papel, com cerca de 10 cm de altura e 7 cm de diâmetro. Coloque de duas a cinco sementes em cada recipiente, a no máximo 1 cm de profundidade, deixando posteriormente apenas uma ou duas plantas por contêiner, mantendo as mudas que são mais vigorosas. O transplante das mudas de tomate é realizado quando as mudas atingem de 15 cm a 25 cm de altura, e no transplante parte do caule pode ser enterrado para propiciar o surgimento de mais raízes.
O espaçamento recomendado varia amplamente e depende da variedade cultivada e das condições de cultivo. Em geral, os cultivares de hábito indeterminado podem ser cultivados com um espaçamento de 50 cm a 1,6 m entre plantas, e os cultivares de hábito determinado podem ser cultivados com um espaçamento de 50 cm a 1 m entre plantas. Cultivares anões podem ser plantados com um espaçamento de 30 cm entre as plantas.
Os tomateiros podem ser plantados em vasos, jardineiras, cestas suspensas, sacos plásticos com terra e outros tipos de contêineres, mas o cultivar a ser plantado deve ser escolhido de acordo com o tamanho da planta e do recipiente. Em vasos grandes é possível plantar a maioria dos cultivares, senão todos, mas as plantas podem ter seu tamanho e sua produtividade limitadas. Há cultivares de porte anão que podem ser cultivados até mesmo em vasos relativamente pequenos, e que além de produzir frutos, também são bastante ornamentais.
Caramanchão com tomateiro
Caramanchão com tomateiro - imagem original: Ben Ostrowsky - 

Tratos culturais

Muitos cultivares de tomate apresentam crescimento indeterminado e precisam ser cultivados com tutoramento. Isso pode ser feito amarrando a planta a uma cerca, a varas dispostas em X ou a um caramanchão, a cada 10 ou 15 dias. A altura mínima do suporte deve ser de 1,5 m (geralmente é de mais de 2 m). Nestes cultivares as flores e frutos surgem continuamente ao longo do ramo, assim os brotos laterais podem ser removidos das plantas semanalmente, para manter um crescimento linear até que a planta atinja a altura máxima do suporte.
Para os cultivares que têm crescimento determinado não há necessidade de tutoramento, e os brotos laterais da planta não devem ser retirados, pois são os novos ramos que produzem flores e frutos. Estes tomateiros são mais compactos e são bastante ramificados.
Para os cultivares que apresentam características intermediárias entre os tipos de crescimento determinado e os tipos de crescimento indeterminado, também são usados suportes.
Retire as plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes.
Tomates-pera amarelo
Tomates-pera amarelos - imagem original: emerson12 - 

Colheita

O início da colheita depende do cultivar de tomate plantado e das condições de cultivo. Geralmente a colheita dos tomates inicia-se em 7 ou 8 semanas após o plantio para cultivares de crescimento determinado, e de 10 a 16 semanas para cultivares de grande porte.
Para a grande maioria dos cultivares, os frutos serão mais saborosos se colhidos quando estão completamente maduros, visto que a concentração de açúcares será maior se o fruto permanecer na planta até sua completa maduração.
Tomateiros são plantas perenes de vida curta e em condições adequadas podem produzir frutos por alguns anos, embora essa não seja essa a prática em plantações comerciais, onde os tomateiros são cultivados apenas por alguns meses.
Tomates-cereja
Tomates-cereja - imagem original: Dwight Sipler - 

Por: Mylena Panza

terça-feira, 26 de maio de 2015

Aproveitamento Integral de Alimentos

Em um levantamento de 2014, o Banco Mundial estimou que, anualmente, de um terço a um quarto dos alimentos produzidos para o consumo humano é perdido ou desperdiçado. Na América Latina, cerca de 15% dos alimentos disponíveis entram na mesma categoria. Dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) apontam que o consumo humano é o segmento em que há mais desperdício, representando 28% do total. 
Segundo a FAO, a comida desperdiçada no varejo, que representa 17% do total perdido, poderia satisfazer as necessidades alimentícias de mais de 30 milhões de pessoas que vivem na região, o equivalente a 65% dos indivíduos que sofrem fome. Há diversas práticas para diminuir esse desperdício. A mais indicada delas, de acordo com a ONG Banco de Alimentos, é o chamado Aproveitamento Integral dos Alimentos (AIA). 
Para a nutricionista Camila Kneip, coordenadora de Nutrição da Banco de Alimentos, reduzir o descarte de comida depende das mudanças de hábitos nos lares. “Jogar alimentos fora é um hábito tradicional da população brasileira que normalmente não utiliza as partes não convencionais que podem ser aproveitadas para preparar pratos saudáveis e sustentáveis.”  
Camila diz que o AIA está associado a ganhos para toda sociedade. Além de auxiliar no combate à fome, a nutricionista aponta apara redução de lixo produzido. “A maior parte do lixo do brasileiro é composta por alimentos, cerca de 65% de nosso lixo é orgânico.  Se não tratado, ele gera chorume que polui águas. Este lixo também promove a liberação de gás metano, que pode colaborar com o aumento do efeito estufa e, consequentemente, com alterações climáticas”
Nas receitas preparadas com o conceito de AIA, explica Camila, são utilizadas folhas, cascas, entrecascas, talos e sementes, que possuem alto valor nutricional. “Tudo pode ser aproveitado. O conceito do não desperdício e do AIA pode e deve ser realizado no dia a dia por qualquer pessoa, independentemente da classe socioeconômica.” Para nutricionista, eliminar preconceitos alimentares, como  a idéia de que esse tipo de alimentação é somente para população de baixa renda, é essencial para mudança de hábito.
Para os leitores que quiserem iniciar um consumo de forma mais sustentável, separamos algumas receitas e dicas fornecidas pelo Banco de Alimentos para melhor aproveitar os elementos encontrados em cada tipo de comida.
Receitas Salgadas*:
Receitas Doces*
*Receita fornecida pela ONG Banco de Alimentos
Dicas:

Por: Gabrielly Melo

Jardim de pimentas em casa

       Após conquistarem a cozinha com seu sabor marcante e versatilidade nas receitas, as pimentas passaram a ocupar espaços de destaque também na decoração de casa. “O limite é a criatividade. Elas enfeitam e fazem bonito em canteiros, vasos ou jardins verticais”, enfatiza Valéria Côrrea, engenheira agrônoma do Primavera Garden Center.
Originárias das Américas, as pimentas do gênero Capsicum apresentam diversas cores – amarelo, laranja, roxo e verde – e são facilmente encontradas nas lojas especializadas e redes de varejo. “Entre as mais conhecidas estão a dedo-de-moça, malagueta e de cheiro. Mas há outras variações e novidades nas prateleiras, vale conferir”, diz a paisagista Anna Saraceni.

No verão o cultivo é favorecido. “Tratam-se de plantas que gostam de climas tropicais. Assim, em regiões mais frias, essa é a época ideal para o plantio”, conta Anna. Segundo o agricultor Marcelo Abumussi, da Fazenda Ituaú, esta é uma espécie que não produz no frio, somente nas estações mais quentes do ano.
Como plantar
Então, mãos à obra! O cultivo é simples e semelhante para todas as variedades – isso vale também para os pimentões. “O solo deve ser fértil, leve e bem drenado. É importante garantir o mínimo de seis horas de insolação diária, direta ou não”, ensina Anna.
A rega é outro ponto fundamental, pois a falta de água pode reduzir a produtividade. “De maneira geral, três vezes por semana é suficiente. Mas preste atenção na quantidade, pois o excesso também causa danos. Água demais pode facilitar a proliferação de doenças”, explica Valéria.
Acerte no vaso
Divulgação
Planta tropical, a pimenta tabasco é de fácil cultivo
Depois de aprender como plantar é preciso definir o local. Para quem não dispõe de muito espaço,vasos são ideais. “Se forem muito pequenos, elas devem ser plantadas individualmente”, alerta Anna. Já em vasos maiores é possível criar combinações com espécies variadas. “Mescle diferentes cores e formas dos frutos. O resultado é sempre decorativo e agradável, seja qual for a combinação”, conta Valéria.
Se o cultivo for realizado diretamente no solo ou em canteiros espaçosos, deve-se observar a distância entre as plantas. “É preciso respeitar o espaço mínimo entre cada planta para que todas cresçam saudáveis”, ressalta.
Vale lembrar que ao plantar diferentes variedades no mesmo local existe a possibilidade de ocorrer a polinização cruzada. “Isso pode alterar as características dos frutos, cor e forma, por exemplo. Para ornamentação pode ser uma experiência interessante”, diz Abumussi.
Apesar de não serem tóxicos, os exemplares cultivados com a finalidade de ornamentação podem conter agrotóxicos. “Nesse caso, os frutos não devem ser consumidos”, alerta Valéria. Além disso, é preciso atenção e cuidado para determinar o local onde os exemplares serão colocados, principalmente quando há crianças em casa. O simples manejo pode causar irritação na pele, boca e olhos.
Escala da ardência
Divulgação
Pimenta ornamental do Primavera Garden
A escala Scoville foi criada pelo químico norte-americano Wilbur Scoville, em 1912, para medir o grau de ardência das diferentes espécies de pimenta. O estudioso desenvolveu uma forma de mensurar a quantidade de capsaicina (ingrediente ativo que causa o ardor, cuja pontuação, quando pura, é de 15.000.000 a 16.000.000) presente em cada exemplar.
Por: Fª Jaqueline 

sábado, 23 de maio de 2015

Brigadeiro de Casca de Banana

Ingredientes:
1 lata de Leitecondensado
1 colher de sopa de manteiga sem sal
2 colheres de sopa de chocolate em pó
Casca de 1 banana
1 ½ xícara de chá de chocolate granulado
Modo de preparo:
Higienizar as cascas de banana com hipoclorito de sódio, seguindo as instruções de rotulagem. Cortar a casca de banana em cubinhos. Bater todos os ingredientes no liquidificador. Levar para uma panela média e deixar até que o brigadeiro solte do fundo da panela. Deixar esfriar. Enrolar e passar no chocolate granulado.
Rendimento: 25 porções de 20,3g cada.
Valor Nutricional: Vitamina C, Fósforo, Potássio e fibras
Dicas: A casca da banana possui mais potássio que a própria fruta. Aproveite esta parte que dá tanto sabor e saúde às preparações!
Por: Gabrielly Melo

8 Origens Mitológicas das Frutas

De proibidas a afrodisíacas, as frutas reúnem, ao redor do mundo, algumas lendas bem interessantes sobre suas origens. Contos havaianos que mostram a (estranha) relação entre testículos e a fruta-pão, tragédias gregas envolvendo maçãs e amoras, contos horrorosos sobre o coco e muito mais.
Confira como essas histórias totalmente inusitadas sobreviveram durante séculos na nossa lista especial de oito origens mitológicas das frutas.
agricultura_coco_fruta (Foto: Beto Tchernobilsky/Ed. Globo)
Cocos decapitados
A lenda relacionada a esse fruto tão refrescante não é nada positiva. Afinal, a história contada é que, muito tempo atrás, na Nova Inglaterra, um garoto foi comido quase inteiro – menos sua cabeça - por um tubarão. Depois de alguns dias, a cabeça do menino teria aparecido em cima de um coqueiro. Assustador, certo?

maca_pesquisa (Foto: Thinkstock)
Hércules e a origem da maçã
Na mitologia grega, a maçã era considerada um fruto dos deuses. Presente da deusa Terra para Zeus e Hera, a fruta era tão importante que sua plantação tinha a proteção de um dragão de cem cabeças e três ninfas.
A questão, no entanto, é que Hércules foi incumbido – em uma de suas 12 missões – de trazer as maçãs douradas. Para isso, o filho de Zeus enganou Atlas (responsável por colher o fruto) e por esse motivo seu pai mandou construir os “pilares de Hércules” como punição.
vida_na_fazenda_como_plantar_amora (Foto: Thinkstock)
As amoras de sangue
Também da mitologia grega, a lenda conta como as amoras, que eram brancas, se tornaram vermelhas - ou manchadas de sangue. Na lenda, um casal cai nas graças do azar: Píramo crê, erroneamente, que sua amante Tisbe havia sido assassinada por um leão, e então decide tirar sua própria vida. Mas a verdade é que Tisbe apenas se assustou com a presença do animal e acabou deixando seu xale cair no chão manchado de sangue. Quando Tisbe o encontra, escolhe acompanhá-lo e também se suicida. Como em uma peça shakeasperiana, as amoras mudaram de cor por testemunharem tamanha tristeza.
sabugueiro_fruto_baga (Foto: Reprodução/WikimediaCommons)
Sabugueiro na vida e morte humana
Oriundo de uma sociedade nativa americana, o mito do arbusto de sabugueiro é contado para explicar por que os seres humanos têm vidas curtas. Segundo a história, uma Pedra e um Sabugueiro discutiam para ver quem teria filhos antes. A pedra propôs um acordo: se tivesse primeiro, os humanos teriam vida longa. Mas se o sabugueiro fosse mais rápido, vida mais curta. Ambos entraram em trabalho de parto ao mesmo tempo, mas um gigante sábio interferiu. Ele foi até o Sabugueiro, o tocou e disse que já estava na hora de parir – assim a árvore venceu a aposta e por isso os humanos não possuem vida eterna.
Essa também é considerada a “razão” de arbustos sabugueiros serem vistos crescendo em túmulos e cemitérios.
fruta_pão_frutas (Foto: Reprodução/NutriçãoAlquimia)
Fruta-pão, fome e testículos
Quem tem boas histórias sobre a origem da Artocarpus incisa, ou fruta-pão, são os havaianos. No folclore local, a ilha de Waiakea passava por uma fome devastadora, quando um homem chamado Ulu morreu. No local onde foi enterrado, nasceu uma árvore cheia de frutas que salvou a população da fome.
Outro conto envolve o sacrifício de um homem por sua família. Mais uma vez, quando enterrado, uma árvore cresceu na região dos seus testículos. Na lenda, deuses experimentaram da fruta e gostaram. Quando descobriram o “local” de origem, vomitaram a fruta e suas sementes, espalhando-as em todo o arquipélago.
hortifruti_figo (Foto: Marcelo Curia/Editora Globo)
Figos para um bom anfitrião
Segundo mito grego, enquanto procurava por sua filha (raptada por Hades) na Terra, a deusa Deméter agradeceu o acolhimento de um homem comum chamado Phytalos com as primeiras árvores de figo da história. Depois disso, os frutos prosperaram nas terras férteis ao redor de Atenas e no resto do mundo.

hortifruti_manga (Foto: Ernesto de Souza / Ed. Globo)
Manga venenosa
Uma lenda contada é a de uma ave que levou uma semente de manga ao seu rei. Quando a árvore deu frutos, ele ordenou que um senhor comesse antes de todos. Mas o azar foi que, na história, o pedaço de manga tinha sido envenenado por uma cobra. O veneno caiu na árvore quando uma águia carregava a cobra até seu ninho. E por causa disso, o senhor morreu, o rei ficou traumatizado e só foram confiar no fruto muitos anos depois.
como_plantar_abacaxi (Foto:  )
Abacaxi e a preguiça
A lenda popular conta a história de Pina, uma menina bonita, mas preguiçosa. Segundo o conto popular, Pina era muito egoísta e não ajudava a sua família em nada. Um dia, recusou ajudar sua mãe e suas irmãs doentes. Irritada com a ação da filha, a mãe acabou desejando – na fúria do momento – que sua garota ganhasse cem olhos para que pudesse ver o que fazia com seus parentes próximos.
No dia seguinte Pina desapareceu e meses depois sua mãe a encontrou no formato de um abacaxi - com os “cem olhos” desejados por ela.

Como Plantar Melissa

A melissa (Melissa officinalis) é uma espécie aromática de origem europeia e largo emprego medicinal nos quatro cantos do planeta. Ela se espalhou pelo mundo devido principalmente a suas qualidades funcionais. Suas propriedades fitoterápicas são conhecidas desde a Grécia Antiga, onde era cultivada em praças e jardins privados - entre outras coisas, os gregos atribuíam a ela a capacidade de fortalecer o coração e o cérebro.
No Brasil, a melissa é afamada como antiespasmódico e calmante - a infusão do chá de suas folhas ajuda a conciliar o sono, reduzir a ansiedade e a tensão nervosa. No entanto, a população também a usa para aliviar gases, cólicas e enxaquecas. Na culinária, seu sabor é apreciado no preparo de pratos doces, como sorvetes, e de temperos para receitas com aves e frutos do mar. Por ser usada tanto como alimento quanto produto medicinal, a melissa conta com uma boa demanda no mercado varejista.
De porte arbustivo, com altura que pode chegar a 80 centímetros, a melissa possui folhas grandes e ovais, com bordas picotadas, de cor verde intensa na parte superior e verde-claro na inferior. É toda recoberta por uma lanugem, e suas folhas se apresentam no formato de um cálice tuboso. A planta exala um perfume cítrico, parecido com o do limão, motivo pelo qual muitas vezes é confundida com ervas distintas. É importante identificá-la corretamente, especialmente quando o objetivo é usá-la como remédio - nunca tome gato por lebre. Com muita frequência, outras espécies vegetais com aparência aproximada e semelhante odor característico são chamadas genericamente de erva-cidreira, nome pelo qual é mais conhecida.
O cultivo de melissa tem bom desenvolvimento em locais com clima temperado e subtropical, porém, a planta não tolera temperaturas muito elevadas nem muito frias. O excesso de sol forte e a falta de água provocam uma aparência de queimado nas bordas das folhas. Embora sem registros aqui, o florescimento da melissa ocorre no fim do verão, com o aparecimento de flores pequenas nas colorações branca, rosa e amarela.
RAIO-X
SOLO: fértil, com muita matéria orgânica e boa umidade
CLIMA: temperado e subtropical
ÁREA MÍNIMA: pode ser plantada em um vaso ou jardineira
COLHEITA: seis meses após o plantio
CUSTO: cerca de R$ 65 é o preço da lata de 50 gramas de sementes e de R$ 12 o da caixa de 2 gramas com 20 envelopes
MÃOS À OBRA
INÍCIO: Para comprar mudas de melissa, escolha um viveirista de confiança e que tenha referências de outros produtores e pesquisadores. No caso de sementes, há disponíveis em lojas de produtos agropecuários e também podem ser adquiridas diretamente em lojas produtoras. Certifique-se da qualidade do material para assegurar um plantio saudável e produtivo.
PLANTIO: A melissa pode ser propagada por sementes, estacas ou divisão de touceiras. Se a opção for por sementes, o plantio inicial ocorre em sementeiras ou, se preferir, diretamente no local definitivo. Distribua as sementes próximo à superfície do solo e, quando atingirem a altura de dez centímetros, faça o transplante das mudas. Na divisão de touceiras, o procedimento deve ser feito nos meses da primavera. As partes retiradas da matriz devem ser plantadas a cinco centímetros de profundidade em outro local - onde haja bastante luz solar, porém, sem excesso de calor.
AMBIENTE: Pode ser parcialmente sombreado e sempre protegido contra geadas e frio excessivo. Uma recomendação importante é cultivar melissa em solo fértil, com bom teor de matéria orgânica e boa umidade, mas o terreno deve ser bem drenado e livre de encharcamento.
ESPAÇAMENTO: Dependendo da fertilidade do solo, o espaçamento deve ser nas medidas de 0,4 a 0,6 metro entre linhas por 0,3 a 0,4 metro entre plantas.
CUIDADOS: A adubação deve ser realizada anualmente. Use composto orgânico (esterco curtido) de 30 a 50 toneladas por hectare ou três a cinco quilos por metro quadrado. Também faça adubações de cobertura a cada corte ou colheita, irrigações periódicas e controle de pragas e doenças. Retire plantas daninhas invasoras do local de plantio. É indicado renovar a cultura a cada três ou quatro anos.
PRODUÇÃO: A primeira colheita da plantação de melissa é permitida a partir do sexto mês depois do início do plantio. Faça o corte na planta a dez centímetros do solo. Após a evaporação do orvalho, pela manhã, é o melhor horário para a colheita. Use bandejas para secar as folhas ou, em feixes bem afastados, pendure-as em um varal.
Por: Gabrielly Melo

quarta-feira, 20 de maio de 2015

          Horta Suspensa usando garrafa pet 

O conceito da horta suspensa é totalmente ecológico, pois além de aproveitar pequenos espaços em casas, apartamentos, escritórios e escolas, visa o reaproveitamento de materiais que, se descartados inadequadamente, prejudicam o solo, a água e o ar.
Outra dica interessante é que essa forte tendência em paisagismo também proporciona uma alimentação mais saudável, já que hortaliças frescas possuem alto valor nutritivo.
Ter uma horta em casa não é difícil, mas exige um pouco de conhecimento para planejar o local e disciplina na hora de cuidar das plantas, para que elas se desenvolvam bem.
Como muitas pessoas hoje moram em locais com pouco espaço ou sem área verde, a alternativa é cultivar uma horta suspensa, cuja única exigência é um pouco de luz, ventilação e água. Se você tiver espaço para fazer um canteiro no jardim ou quintal será ótimo, mas também é possível cultivar sua horta em vasos e jardineiras, sejam no chão, na parede ou até no teto.
 Aprenda como fazer uma horta suspensa:
Você vai precisar de: 

• Garrafas PET, latas, canecas, escadas de madeira (para hortas nas paredes ou teto);
• Caixotes de madeira, tijolos, vasos, potes (para hortas no chão);
• Arames, barbantes ou fios;
• Ganchos, parafusos ou pregos;

• Mudas e sementes.


Não importa qual recipiente você utilizará para fazer a sua horta suspensa: o importante é que todos eles tenham pequenos furos na parte de baixo para o escoamento da água.
Encha o recipiente com a terra até ao meio, depois coloque as mudas ou sementes escolhidas e complete com a terra, deixando um espaço de um a dois centímetros da borda (no caso das mudas, cubra somente a raiz).
Para as hortas que irão ficar apoiadas na parede, você pode utilizar telas de metal para amarrar as garrafas PET uma ao lado da outra ou uma acima da outra – o que nesse caso parece ser mais interessante, pois a água que escoar das mudas de cima podem ser aproveitadas pelas mudas que estão embaixo.
Você também pode utilizar escadas de madeira que não são mais usadas e colocar os potes ou vasos sobre os degraus, apoiando-a na parede. Essa é uma boa opção devido à mobilidade para quem mora em locais onde bate sol o dia inteiro na varanda, por exemplo. Assim é possível deixar as plantinhas expostas apenas o período necessário pra evitar o excesso de sol.
Caso você não tenha espaço no chão ou nas paredes, a opção é fazer três ou quatro furos na borda do recipiente que você estiver usando (garrafa PET, vasinhos, latas), amarrar fios ou arames nos furos e prende-los em ganchos no teto da lavanderia, por exemplo. Você economiza espaço e ainda deixa o ambiente mais alegre.

A horta também pode ser feita em vasos e caixotes:

Assim pessoas que adotam esta ideia contribuem para com o meio ambiente .
Por Kerolly Lopes